late of the pier

Mais uma vez resolvi encarar o show sozinha mas foi ótimo.
O chop suey é super pequeno, do tamanho da pista principal da bunker +-, e numa terça-feira, o público era ridículo, tinham umas 40 pessoas lá dentro, ou seja, parece um show da banda de um amigo seu (e eu esqueci a camera, que arrependimento)
Só podia ter sido mais legal se o povo de Seattle não fosse tão frio. Os caras do LOP tentaram: o vocalista descia o tempo todo pra dançar na pista e todos eles eram super abravanados. Mas os únicos que dançavam era eu e mais dois punks (ou melhor um punk com moicano e um amigo careca de terno).
O show acabou e as pessoas simplesmente foram embora, não rolou nem uma tentativa de bis. Em 5 minutos não tinha mais ninguém ali dentro além de mim e dos punks e a gente ficou conversando sobre isso (eles também não são de Seattle e também não entendem o povo daqui), nisso chegou o Sam pra conversar (que a propósito se apresentou com um nome diferente que não lembro mais, e não era Jack, o outro nome que ele usa). Perguntou se sabíamos alguma boa em Seattle (obvio que eu não sabia de nada, seattle numa terça a noite dá até medo sair na rua de tão deserto). E eu perguntei pra ele porque eles não voltaram pro bis, e ele "porque ninguém pediu", daí eu falei bem clichegisticamente "you should come to brazil, people would" e ele respondeu clichegisticamente "we would love to go to brazil".
E foi isso. Dá saudade de show no Brasil em que você sente toda animação do público passando pra banda e vice-versa, mas também é impagável assistir a esses shows em lugares tão pequenos, vendo tão de perto sem fazer o menor esforço e sem passar por mil perrengues de organização da produção do show brasileira.